Eis ela, a moça em flores tantas
Alva tez em brancos laços e tranças
Coroada por lírios cândidos, escarpados
De pranto terno ao som do canto
E ela de branco imerge em sonhos
A passos doces de pobre encanto
Ocultada em riso a amargura
E ora pois, está por toda em branco
É virgem muda a moça pálida
Temerosa mil aos novos planos
E sorri bela em sua ternura triste
Contemplada a áurea por panos brancos
E ao cessar dos pobres passos
Esses de espaço curto e fatigantes
O branco ora puro esmaece a tez que lhe fora brilhante
Abrigada a face em véu escudo de cor em branco.